Não sei que tipo de pessoa sou, já nem me reconheço, não sei porque me apaixonei, porque lutei, não sei sequer porque pedi para isto nunca mais acabar, se sabia que eu ia acabar a chorar e a tremer num canto sozinha, num segundo muito bem, mas de repente sobes-me ao pensamento e desato a chorar, pedi-te para voltar, pedi-te para ficar, tu decidiste eliminar, seguir e ignorar, para ti nem parte do passado faz, eliminaste todos os pedaços de papel onde eu tinha escrito, esqueceste um nós que foi longo e partiste-me o coração sem mais nem menos, não te pedi para casares comigo, pedi para nunca me abandonares.

« O futuro é incerto e o presente insólito. »